terça-feira, 28 de dezembro de 2010

rotas

A estrada de volta sempre é mais sinuosa que a de ida. Há aqueles que desistem de tentar voltar, e há outros, aqueles que descobrem que não há mais volta.

um lugar bonito


é aonde as plantas invadem as paredes, onde tomam o lugar do piso. Onde nascem flores, trevos e cogumelos vibrantes. Um lugar bonito é aonde respirar é mais gostoso. É onde podemos respirar.
Um lugar bonito é onde floresce.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

passos

O amor não consiste numa consepção única. O amor que conhecemos talvez nem seja lá real. Sabe, aquilo que prevalece, que nos mantém vivos. Não sei bem o que quero da vida, mas sei bem o que é amor. Posso dizer que amo e já amei. Que gostaria de amar mais, ainda que o amor seja complicado, pois nos implica condições, e esse é o ruim, pois nascemos sabendo amar.
E quando falo do amor, falo de um amor puro, não de uma paixão egoista, não, não. Eu falo do amor.
Quem sou eu pra falar de amor?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

a morte é uma puta

ela vem lentamente corroendo a minha alma, pra por fim levar meu corpo.
Leve meu corpo antes, ceifadora profana, que permaneça intacta a minha vida.
O Tempo é traiçoeiro, ele criou entre nós um grande espaço. Mas esse mesmo tempo me trará plumas, quando me fizer esquecer que matastes um pouquinho de mim quando disse que não faço mais parte de você.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A qualquer momento colido com a Terra e explodo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

instável

A cada dia que passa tornam-se mutante, e é isso que são, mutáveis. Inconstantes para ser exata, ainda que mantenham um ritmo exato da vida, mesmo que a sigam com continuidade, os cérebros relutam por isso.
Muda, se isso te tornam melhor, mas permaneçam humanos, permaneçam gente, e que não te tirem a essencia. Permaneçam, permaneçam, permaneçam. Como se mantivessem um ritmo variável numa sinfonia. Como se girassem numa espiral sem fim. Feito um mundo finito.
Pobre gente mutante, não sabem ser constante.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Nuvens

Cai chuva, feito uma tromba d'água,caindo pesada
Cai torta, molhando tudo.
Desaguando como deve ser: chuva
Parece que veio pra ficar, mas não me engana, não dura mais que cinco minutos
É uma chuva de verão.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estorvo #2


"Sento-me numa nesga de chão, de rente para a única janela que ficou desimpedida. Escurece de repente, e levo uns segundos para entender que uma vaca malhada encostou a cabeça no vidro da janela. A cabeça da vaca enquadra-se na janela com exatidão, e se estabelece. É uma vaca fatigada."

domingo, 21 de novembro de 2010

Metamorfose

Lua, por que se esconde tanto atrás das nuvens?
Eu sei que elas são pomposas e formosas, mas o que tanto você ganha em não se mostrar?
As vezes você se acanha, ou é gentil, e cede seu lugar as estrelas, aos astros brilhantes, luzes do céu.
Lua, gosto de quando você mostra seu sorriso largo, e de quando aparece por inteira, sua luz lunar me norteia, e por ser uma luz branca e clara gosto mais dela que a do sol
Lua crescente, crescida, minguante, sem lua
Volto a me recompor, lua, não me tire do sério, gosto do seu luar.

Redemoinhos

Deixo que o vento penetre em meus dedos, ora fecho-os, ora os abro.
Em alguns momentos penso que posso segurá-lo, nos momentos em que minha mão forma uma concha. Sinto que vou contra as leis naturais, e por isso impulsivamente fecho minha mão em um punho.
Vento, por que não paira em minha palma e que me permite mais do que um rasgar do ar, ou um zumbido por natureza? Por que não faz mais do que gelar meu corpo e fazer fluir meus pensamentos? Ah Vento, como é bom você fazer fluir meus pensamentos, pois embora lá fora não vente há uma brisa forte aqui.
Vento, leve tudo que eu estou pensando agora para bem longe! Se quiser leve minha cabeça, ou me leve por inteiro, desde que me afaste de tudo. Eu gosto dessa banalidade diária, mas gosto ainda mais de você.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gostos

Eu gosto tanto do seu sorrisos...é tranquilo e pacificador. Mas gosto menos deles que de seus olhos; Seus olhos me dizem tudo aquilo que você não me diz.

eu gosto de tudo,

tudo que traz você aqui.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Escrever é um novo jeito de se apaixonar.

Seja por suas fantasias, pelo real, irreal, pelo sobrenatural, por aquele vestido de ontem, por idéias, idiossincrasias, por você, pelo seu melhor amigo.
Apaixonar-se por outras escritas, por um outro mundo, pelo desconhecido.
Escrever te faz homem, mulher, bicho, comida, inanimado ou nada, ou tudo. Te torna locutor, e faz conhecer virtudes. Aliais, escrever é se colocar em um papel; Envolve sentimentos, desejos, vaidades. Muta-te do útil ao inútil, imortal ao mortal; É santidade - em termos- é pecar com palavras.
Já ler, é como desvendar os outros, e não a si mesmo; Gera inveja, nos pega desprevinidos, nos inspira com linhas recheadas, seja com amor, amizade, ou qualquer coisa como uma ira desconexa.
Ler é uma invasão, no interior das outras pessoas. Assemelha-se a ouvir únicas batidas de um coração descompassado. É criticar, elogiar ou permanecer-se indiferente.
Escrever é conveniente; Ler é outra história, é descobrir insanidades alheias.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

consiência

O medo de morrer nunca foi algo absoluto. Na realidade, acredito que quase ninguém tema a morte. A morte é passageira, existem apenas os sentidos colaterais "pré/pós morte"- como morreremos, o que sentiremos, se se lembraram de nós, a dor que talvez causemos... -a morte só não é passageira quando figurada,mas ignoremos essa figura.
A morte é superficial, pois a todo momento estaremos vivos.

A morte apenas existe.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

possibilidades


Sentir é um fato, mas não penso o que sinto, nem o que ajo. Em alguns momentos me sinto ignorante, mas ignoro isso.

Terra


Parece que o otonte é aonde a gente foge da realidade, seja olhando para o nada, ou ouvindo uma música sem mesmo prestar a atenção na sua canção, pois a cabeça está ocupada demais.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

conversas


Gárgulas são estátuas, são monstros, são vilões. São de pedras, são protetores, são simbologia.
Gárgulas possuem fisionomias, são tristes, furiosas, raivosas, risonhas, alegres. Gárgulas são seres. Afugentam agouros, assustam pessoas. Tão expressivas, fortes, frágeis, vibrantes, tatáveis.
Eu sempre gostei de gárgulas, desde pequena, quando fiquei ainda mais fascinada com uma lenda grotesca.
Certo dia uma certa amiga me perguntou porque disse que meus textos são gárgulas, possivelmente porque são bruscos, brutos e até feios as vezes, mas escondem muito mais do que aparentam ser.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

cérebro gritante


Saiu de sua casa logo depois de um rápido banho quente- como se isso fosse possível- e de ter vestido suas roupas apressada.

Entrou no seu carro, que ainda tinha cheiro de novo, e ligou-o com a chave. Ficou ouvindo o barulho do motor anestesiar seus ouvidos daquela manhã entorpecida de névoa.

Olhou para o banco traseiro, conferindo pastas,maletas e bolsas que possivelmente deveriam estar ali.

Ela gargalhou, ou bufou. Disse entre dentes que seria terível aquele dia e então gargalhou ou bufou novamente.

Dirigiu pela estrada até a primeira aveniada com o som das rodas passando pelo asfalto úmido,molhado,frio daquela manhã meio chuvosa.

Seguiu dobrando por mais algumas ruas até o seu trabalho enfim. Olhou para o porteiro e o cumprimentou gentilmente. "Como vai a Sra.?" "Dia frio não? Deu na previsão que o sol pode abrir" Era o que aquele velho homem falava. Ele, deveria estar ali desde bem cedo, para recepcionar a entrada daqueles inúmeros carros pretos e prata.

Teu carro era de cor vibrante.

Já na tua vaga diária, com seu carro morto, baixou a cabeça no volante e murmurou alguns palavrões. Respirou fundo.

Olhou o relógio. 5 minutos para a hora prevista. Saiu do carro e de longe se lembro de fecha-lo, mas era fácil, apertou o botão sem mesmo precisar se aproximar.

Pegou o elevador panorâmico, vendo as pessoas diminuirem a cada um dos 30 e poucos andares.

Olhou para aquela sala de vidro fume. Respirou fundo. Sabia que por tras de toda aquela "cabine anti som" haveria muito barulho.

Uma reclamação. Seguida por outra, outra e mais outra. Quem sabe mais algumas muitas outras. Se ao menos ouvesse motivo. Ah, sim, havia, o seu chefe era descompensado demais.
Pegou suas tralhas. Olhou para alguns projetos que estavam em sua pasta, e os deixou sobre a mesa.
Levantou-se, quase sem ser notada, pois o aquele seu chefe estava ocupado tentando parecer superior.
Se virou. Toda aquela barulheira fechada, na cabine. Aquela barulheira e todo o seu atordoamento. E, durante todo o percurso de volta - o mesmo da ida - se viu leve.
Olhou para o relógio. Que horas eram aquelas para qualquer pessoa acordar? Não era hora de pessoas trabalharem, deve ser por isso que achara teu dia tão frio.
Voltou a dormir, no aconchego quente da cama.
Teu telefone toca. Ela abre as cortinas, sorrindo, pois ainda nem é hora do café, mas ela vai no aeroporto. Ela não precisa se ocupar no computador de madrugada, nem gastar teus míseros créditos.
Estava um sol lindo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

to drink, drunk

a gente nunca cansa de beber, só de ficar de porre.


- uma bebida ou um amor?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um sonho de uma noite de verão

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.

Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.

O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado"

William S.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

lugar dos ingênuos


Ela era só mais uma das pessoas que saiam de suas casas e atravessavam aquela avenida tumultuada daquela cidade turbulenta.
Era só uma das muitas pessoas que ficou com preguiça de ouvir a discução dos vizinhos suburbanos daquele bairro com pouca cara de subúrbio. Olhou para sua janela procurando uma fuga do 5° andar do seu prédio. A televisão ligou sozinha, embora tenha sido o gato que sentou em cima de seu controle remoto real. Voltou-se novamente para a janela, e sentiu-se idiota ao notar que havia esquecido daquela escada de "emergência".
Olhou para os lados como se estivesse aprontando e pulou sua janela.
Desceu sem se sentir notada pelas pessoas que transitavam na calçada abaixo de seus pés. Muitas carregando jornais, se olhando no espelho, carregando seu café matinal - aquele tomariam apenas quando chegassem a seus trabalhos.
Pulou ao fim da escada, ainda que isso resultasse em um certo turbilhão de problemas em seu manequim.
Ela sabia que ninguém falaria com ela naquela avenida tumultuada. Não pelo fato de ser seu primeiro ano morando em outro lugar-não era-, muito menos porque não tinha amigos - ah, sim, ela tinha - mas porque ela sabia que estávam todos muito ocupados e despreocupados com o que ela poderia estar querendo fazer ali.
Esperou o sinal da rua barulhenta fechar e atravessou até o outro lado da rua pela faixa extensa de pedestres enquanto colocava seus fones e ativava o modo aleátorio de seu celular. Sabia que não se enjoaria tão cedo daquelas músicas que pusera ontem enquanto comia sua pizza do disk entrega, não havia mais de três ou duas músicas que fossem realmente parecidas.
Roubou uma flor qualquer da floricultura do sr.alguma coisa e a segurou como se fosse um presente.
Ela desceu a rua, mais uma vez, assim como ontem, e os próximos três dias semanais do qual ela teria aula na faculdade.
Olhou para o Campus sentindo repulsa, faltavam alguns dias para completar o seu curso. Imaginava a festa prometida por alguns de seus amigos/colegas/conhecidos para a semana seguinte.
Ela fez algumas das provas restantes, pegou alguns resultados, pegou o metro e voltou para a casa.
A televisão ainda estava ligada, ou teria sido ligada novamente por aquele gato bandido?
Ela ligou seu computador, pegou seu telefone e pensou em que número discar, ela estava com preguiça de fazer a comida mais um dia. " Disk pizza não " era o que ela deveria estar pensando. Comida chinesa talvez, mas logo assim que fez seu pedido, ligou seu som ao máximo, tocando as mesmas músicas do celular e do mp3.
Ela poderia passar as horas do seu dia, narrando compulsivamente toda a sua rotina cansativa mas ela já estava de saco cheio.
Entrou na sua caixa de email antes mesmo da mensagem esperada chegar.
E depois mesmo da comida ter acabado, ela se ocupava entretendo os dedos no teclado, digitando uma conversa, rindo,mexendo os pés que não tocavam o chão da cadeira - era alta demais, ou seria a sua baixa estatura? - fazendo com que o dia seguinte fosse um tédio de verdade, pois ela passaria a madrugada inteira acordada.

domingo, 29 de agosto de 2010

Instantes

Agora é uma hora que todo mundo deveria estar dormindo, debaixo do cobertor, ou até cobrindo a cabeça com um travesseiro para abafar os burburinhos da vida noturna.

Agora é uma boa hora, pois não fico mais lembrando de rancores nem pensando no oque eu faria com você caso fosse um joão-bobo, ou nas suas estratégias mirabolantes, dignas de sua sagacidade. É uma boa hora pois dá pra voltar a dormir e não cair de novo naquele sonho bobo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

circo

é engraçado quando o circo pega fogo e dá tudo certo e errado ao mesmo tempo.

- pode continuar queimando. bem quente por favor!

terça-feira, 22 de junho de 2010

aqui


aqui provavelmente é o lugar aonde está a graça. Aonde tem cor, vida. A essa altura estou ouvindo as mesmas músicas, que nunca me parecem chatas, embora sempre iguais.
Não dá pra usar a cabeça demais, pois a alguma altura do campeonato estaremos de saco cheio de um bando de coisas. Somos hipócritas, idiotas e imbecis. Mentimos por besteira. Somos sacanas e legais, irresponsáveis, somos inconsequentes. Somos irresistiveis e pobres invejosos cheios de rancores. Desejáves, reais. E essa é a graça, pois somos e não somos, e cabeça alguma vai conseguir mudar isso.
Realmente pretendo não ligar para essas coisas, e fazer um pouco de tudo, pois há sempre um bom motivo pra animar alguém.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

antemão


uma mesa, um livro e uma xícara.

há um homem sentado, sem se quer ao menos saber o que vai escrever, por isso seu livro continua em branco. Prefere ficar em silêncio, bebendo seu café amargo do que escrever bobagens. Prefere ficar pensando no tempo, sobre coisas repulsivas, compulsivas e que fez durante seu dia. E com isso o livro permanece vazio.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fora do chão


Definitivamente não sabemos oque são sonhos. Talvez sonhar demais nos afaste do chão, e invada alguma de nossas entranhas, e nos deixe em perto do céu. Quem sabe não haja muita importâcia em sonhar, pois nem todos nossos sonhos vão acontecer. Eu gosto de alguns dos meus sonhos, mesmo que não lembre de todos eles, e eu estou bem sonhando por enquanto.

sábado, 29 de maio de 2010

porque que o sol nasceu de novo,

e não amanheceu? porque que tanta honestidade, no espaço se perdeu?porque que cristo não desceu lá do céu e o veneno só tem gosto de mel? porque que a água não matou a sede de quem bebeu ? porque que eu passo a vida inteira com medo de morrer? porque que os sonhos foram feitos, pra gente não viver? porque a sala fica sempre arrumada , se ela passa o dia inteiro fechada? porque eu tenho caneta e não consigo escrever? porque existem as cançoes , e ninguém quer cantar? porque sempre a solidão , vem junto com o luar? porque aquele que você quer tão bem , já tem sempre outro lado outro alguém?
porque gasto tempo sempre , sempre , a perguntar?


Gospel - Raul Seixas

quarta-feira, 19 de maio de 2010

titia assunção

me roubou a inspiração.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

amores e amoras

eu tenho uma amiga de amores e com as raízes fincadas no chão. amiga essa que se enamora e se apaixona. por amores de sonhos e amores reais. amores que eu nunca vi. amores que dariam a vida por ela. amores que , bem , não passavam de amores . sei que todos os amores dela poderiam dar certo, mas ela sempre acabou deixando eles passarem , seja culpa dela ou não, sempre ficaram na idéia. existem aqueles amores que eu gostaria que acontecessem, mas ela não. aqueles que virão , e que o tempo se dará ao trabalho de esquece-los.
na verdade, seus amores são ainda só amores. mas ainda vão virar mais do que isso.



"meu coração é uma montanha russa, que a qualquer momento sai do trilho e explode"




te amo alice t.

domingo, 16 de maio de 2010

eu acho que era fome

que me fez comer todos os verbos do dia.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Hipóteses

Talvez pareça que tudo e todos estejam pirando, ainda que inevitável que as coisas girem fora do nosso controle, e que talvez haja uma força que faz com que elaboremos planos e estruturas fantásticas para mover o mundo -ou até mesmo para nos apoiarmos nele-. Para fazê-lo girar, não necessariamente por alguém. E assim passam todos os meses do ano, todas as datas festivas e os feriados nacionais.
Reinvente, desliguei o disjuntor e apague as luzes. Quem sabe agora colemos um soriso bem grande em nossos rostos, seja de uma revista ou jornal, embora seja bem maior fazer um sozinho, sem motivos, um maior que uma risada, um grande sorriso.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

se

eu dou mole ? eu já quase virei um ser invertebrado por você.

Tá certo,

eu sou gulosa. Também tenho uns tremeliques estranhos de vez em quando, mas devem ser psicologicos. Sou boba, mas isso não é um problema. Vermelho nunca foi minha cor preferida nas unhas, e olha que gosto de muitas, mas deve ser porque é a cor da paixão- não que eu não me apaixone, mas nãounca me adaptei muito bem a ela, ou ela a mim. já bati muito de cabeça,no sentido literal, e mais tarde descobri que perco neurônios assim - devo ter perdido um monte. já me disseram que tenho cara de quieta, mas no fundo que sou a mais atentada, não sei porque. deve ser porque eu sou imparcial, ou (in)comum demais. já me vesti de banana . já cantei. sei tocar teclado só por hobbie, assim como surfar. Posso ser tudo que você quiser, mas aí não serei mais "eu", posso ser tudo que eu quiser também, mas ainda nem sei bem quem eu sou.