sexta-feira, 22 de outubro de 2010

conversas


Gárgulas são estátuas, são monstros, são vilões. São de pedras, são protetores, são simbologia.
Gárgulas possuem fisionomias, são tristes, furiosas, raivosas, risonhas, alegres. Gárgulas são seres. Afugentam agouros, assustam pessoas. Tão expressivas, fortes, frágeis, vibrantes, tatáveis.
Eu sempre gostei de gárgulas, desde pequena, quando fiquei ainda mais fascinada com uma lenda grotesca.
Certo dia uma certa amiga me perguntou porque disse que meus textos são gárgulas, possivelmente porque são bruscos, brutos e até feios as vezes, mas escondem muito mais do que aparentam ser.

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