domingo, 3 de julho de 2011

Minha boca a toa
Afaga a sua
Boca boa.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sede



Teu abraço me confunde entre teus braços
Me aperta, me larga, dá saudade
Dos antigos laços.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Olho pro céu em busca de uma estrela para pedir-lhe algo, mas parece-me que todas vêm a baixo.

Idéias

O que pode ensinar a uma cabeça confusa?
Das coisas do amor,
Da amizade
E racionalidade?
Oque agente diz para não deixar o coração em pedaços?
Até oque agente faz por um amigo?
Até onde nos leva a razão?
Que agente não sabe de nada?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pudores

Não é nada sério, mas um dia desses eu senti uma saudade besta do que passou, assim, não das coisas, nem de ninguém, mas da forma que se sentia as coisas. Tá certo que talvez as coisas agora estejam realmente boas, e que nem sempre se passaram bons bocados quando éramos mais novos, mas nunca sentiu falta de poder ver as coisas como antigamente? Assim, sinto falta da falta de preocupações, e de virar pra alguém inocentemente e falar:"vamos ser amigas"; das paixões avassaladoras serem andar de mãos dadas com o namoradinho(a) e depois de um mês cansar da vida de comprometida. Falta de chegar na escola e conversar sobre qualquer coisa que venha na cabeça, desde que isso seja sobre a brincadeira do intervalo. Falta de dançar loucamente ouvindo qualquer música sem ninguém olhar torto, e rir bem alto, até ficar vermelha e perder o ar. Falta de correr no parquinho e tropeçar, dos amiguinhos imaginários, de passar maquiagem e ficar parecendo um carnaval e de como a minha cama parecia grande. Sinto falta de caçar grilos, de ralar o joelho, e só as broncas por ter dessarumado tudo, os machucados e as brigas de um dia com os amigos poderem me fazer querer chorar ou chutar tudo por aí fazendo bico. Sinto falta, na verdade, não exatamente disso tudo, mas como eu disse, do jeito que eu sentia essas coisas. As coisas definitivamente passam, mas a gente nunca esquece.